SecultBa e Sepromi se reúnem com proponentes do edital Ouro Negro para alinhamento sobre prestação de contas

07/06/2024
ouro negro
Foto: Ramon Lebre

Na última quarta-feira (5), proponentes do edital Ouro Negro 2024 se reuniram com a Secretaria de Cultura (SecultBa) e com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia (Sepromi) para alinhamento sobre prestação de contas. Sara Prado, diretora geral da Funceb e ex-superintendente de Promoção Cultural (Suprocult), representou a SecultBa ao lado de Alexandro Reis, chefe de gabinete da Sepromi. 

O encontro aconteceu na Sala de Cinema Walter da Silveira, gerida pela Fundação Cultural do Estado, unidade vinculada à SecultBA. Na ocasião, proponentes puderam dialogar com a gestão e tirar dúvidas sobre a prestação de contas do edital. 

Alexandro Reis destacou que o edital Ouro Negro começou com o investimento de R$ 4 milhões, e em 2024 chegou ao aporte de R$ 15 milhões. “Esse recurso gera emprego. O Carnaval é um negócio rentável para a Bahia, gera renda direta e indireta através de recursos induzidos. Cada real gasto gera um retorno de R$1,60, isso é muito significativo.”

A diretora geral da Funceb, Sara Prado, esteve à frente durante toda a execução do edital Ouro Negro 2024 enquanto superintendente da Suprocult e acredita na importância do diálogo para aperfeiçoar cada vez mais o processo. “A gente entende que esse espaço é importante para falarmos desse processo. Nós dialogamos sobre todas as etapas, foram realizados ajustes e revisões. Conseguimos articulação com a SETRE [Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte] com assessoramento técnico através do auxílio contábil e jurídico para evitar dificuldades no momento da habilitação. Fizemos a primeira inscrição 100% online, conforme solicitação da classe. Conseguimos mudar o percentual de pagamento de 50% na primeira parcela e 50% na segunda parcela, para 70% na primeira parcela e 30% na segunda parcela,”, relatou Sara Prado.

Durante o encontro os proponentes puderam sanar dúvidas sobre a prestação de contas e dar sugestões para aprimoramento do edital para as próximas edições. “Para seguir qualificando esse instrumento que garante a participação dos blocos afro no Carnaval e nas festas populares precisamos ouvir, dialogar, entender o que precisa ser melhorado do que foi construído conjuntamente para o Carnaval de 2025”, destacou Sara Prado.