#CARNAVALDACULTURA Margareth Menezes relembra sucessos de sua carreira em show icônico no Pelourinho

13/02/2024

 

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Foto: Jasf Andrade

 

Para o público que lotou o Largo do Pelourinho na noite desta segunda-feira, 12, não tinha local mais emblemático para responder ao chamado da ministra da Cultura, Margareth Menezes. Sim, o público ‘falou Faraó’ em alto e bom som, no Pelô, mostrando a potência da grande comunidade, que Maga uniu em laços de confraternidade.


A cantora Margareth Menezesaqueceu o coração dos foliões revisitando os quase 40 anos de trajetória artística. Sob aplausos, a artista falou da emoção de cantar no Pelourinho, principalmente a canção Faraó – Divindade do Egito.


“Para mim, é absolutamente incrível. Uma música que foi gravada em 1987, do compositor Luciano Gomes, com essa temática que o Olodum trouxe, como os blocos afro fazem. Hoje, a gente celebra 50 anos da existência de um bloco afro, que começou lá na comunidade, na Liberdade, como os outros.Eu tinha 12 anos quando vi o Ilê Aiyê desfilar na rua e aquilo me marcou”, lembrou, emocionada, Margareth.


Se o Ilê Aiyê marcou a ministra da cultura, foi Margareth que marcou a jovem de 27 anos, Maria Soledade. “Eu acompanho Margareth desde pequena, ainda criança. Está aqui hoje me marca muito porque me faz lembrar dos carnavais antigos dela, porque era aqui que eu assistia aos shows dela”, disse Maria Soledade.


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Foto: Jasf Andrade



Parafraseando a canção de Margareth,‘Canto Massa’, Andrei Nascimento, 24 anos, faz parte dos milhares de fãs que sempre estão presentes para dizer ‘olha eu aqui de novo’, por onde Maga passar. O jovem pedagogoé presidente do fã-clube Afro Pop Brasileiro. “Esse momento da volta de Maga para o carnaval de Salvador está sendo de muita emoção. É histórico, tanto para a carreira dela, quanto para nós, fãs. Eu não perco um show dela. Se Maga falar ‘faraó’ estarei no grupo que vai responder: "ê, faraó”, disse Andrei.


Carnaval Amô Pelo Pelô 2024 - Todo dia é tempo de demonstrar o #AmôPeloPelô. Mas no Carnaval esse movimento se intensifica e o Governo da Bahia investe para fazer das ruas, ladeiras, vielas e largos verdadeiros palcos de expressão da nossa cultura. No Pelourinho, a folia é animada, diversa e democrática que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover, nos palcos, grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, RAP, Pagode/Pagotrap, pop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis.


Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contém as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 são os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É o carnaval dos blocos afro, de samba, de reggae e dos afoxés, apoiados por meio do Edital Ouro Negro para desfilar nos três principais circuitos da folia: Batatinha, Dodô e Osmar. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".