#CARNAVALDACULTURA Noite foi do hip-hop com Udi Santos e Nouve no Largo Tereza Batista

13/02/2024

Udi

Foto: Fhelipe dos Anjos

 

O carnaval de Salvador tem espaço para diversos ritmos musicais que variam do axé music, pagodão, sertanejo, reggae, hip hop, dentre outros. Na noite desta segunda-feira, 12, a cantora Udi Santos se apresentou com um repertório com canções autorais, a exemplo de “Não Vá que É barril”, “Ancestralidade Musicalizada”, que comprova a abertura para essa diversidade na folia momesca.

 

O primeiro “show” no estilo hip-hop, aconteceu no Largo Tereza Batista, no Carnaval do Pelourinho. “Foi incrível, porque procurei trazer muito do álbum novo que acabei de lançar o álbum intitulado Preta Foda”, pontuou Udi.

 

Udi ressaltou a importância de compartilhar músicas de protestos para o carnaval do Pelô. “Nesse momento é muito importante estar ocupando esse espaço, porque é o rap, é cultura hip-hop. Sabemos que o fazemos é marginalizada e normalmente não temos espaço em evento como o carnaval. Esse ano teve oportunidade para os artistas do Rap. Isso é revolucionário para Salvador”, destacou.

 

Bruno Rodrigues de Almeida, 41 anos, servidor público, morador de Matatu de Brotas, que estava acompanhado da namorada Solange Martins e o amigo Luan Basto, 28 anos, funcionário público. Frequenta há muito tempo o Carnaval do Pelô e apreciou a apresentação da cantora Udi Santos pela primeira vez. “Não conhecia a artista. Estou curtindo o show, as músicas são boas”, ressaltou Bruno de Almeida.

 

 A segunda atração do hip-hop ficou por conta do cantor Nouve. Ele adorou a energia do público. “O povo interagiu o melhor possível, corpo a corpo, vendo que estão todos curtindo a vibe, isso é massa”, disse.

 

Lenia Santos, 38 anos, pedagoga de Conceição de Feira, Bahia, encantou-se pelo conteúdo presentes nas letras das canções. “O som chamou a gente. Penso que o carnaval de Salvador está ofertando gosto para todos os públicos e esse som é para as pessoas mais alternativas, que tem uma música que traz as características das músicas afrobrasileiras, então estou achando massa”, finalizou Lenia Santos.

 

Carnaval Ouro Negro 2024 - O Carnaval da Bahia é Ouro Negro. Em 2024, foram investidos R$15 milhões para proporcionar o apoio a mais de 170 grupos dos segmentos afro, afoxé, samba, reggae e de índio. Só no carnaval de Salvador são mais de 100 entidades que desfilam nos circuitos oficiais da folia. Entre as entidades contempladas estão grupos tradicionais como o Olodum, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Muzenza e Cortejo Afro.  A SecultBA amplia sua parceria com blocos tão importantes com o intuito de preservar a tradição destes na folia soteropolitana e nas suas comunidades de origem, valorizando as nossas matrizes africanas.

 

Carnaval Amô Pelo Pelô 2024 - Todo dia é tempo de demonstrar o #AmôPeloPelô. Mas no Carnaval esse movimento se intensifica e o Governo da Bahia investe para fazer das ruas, ladeiras, vielas e largos verdadeiros palcos de expressão da nossa cultura. No Pelourinho, a folia é  animada, diversa e democrática que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover, nos palcos, grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, RAP, Pagode/Pagotrap, pop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis.

 

Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contem as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 são os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É o carnaval dos blocos afro, de samba, de reggae e dos afoxés, apoiados por meio do Edital Ouro Negro para desfilar nos três principais circuitos da folia: Batatinha, Dodô e Osmar. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".