#CARNAVALDACULTURA Largo Pedro Arcanjo bate lata ao som de Gilmelândia

12/02/2024

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Cantora conhecida pela energia e voz marcantes, Gilmelândia fez o público do Largo Pedro Arcanjo dançar ao som de grandes sucessos da axémusic, em sua primeira apresentação como artista principal em um palco do Pelourinho. “Já vim outras vezes como convidada, principalmente do Olodum, mas pela primeira vez venho apresentar um show com repertório próprio”, disse a cantora.

 

O show no Pelourinho coincidiu com a comemoração dos 25 anos de carreira da artista, que aproveitou a ocasião para usar um figurino e os cabelos em referência ao visual característico no início da carreira. A cantora esteve à frente da banda Beijo entre 1998 e 2001, dando continuidade a uma trajetória de sucesso ao seguir em carreira solo.

 

Gilmelândia fez questão de exaltar a celebração dos blocos afro no carnaval deste ano. “Eu achei muito legal o Governo dar essa visibilidade a quem merece mesmo e que construiu a história da música baiana. Tem pessoas que vêm do mundo inteiro para assistir e estudar os blocos que fizeram e que fazem a história da nossa terra”, celebrou.

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A presença de uma artista com essa relevância na axémusic em um dos palcos do Pelourinho surpreendeu positivamente parte do público, como a taróloga soteropolitana Maíra Machada, 40 anos. “Eu acompanho o trabalho dela desde os tempos da banda Beijo, quando ela apareceu com ‘Bate Lata’, então fiquei muito feliz quando soube que Gilmelândia estava na programação”, comemorou.

 

A assistente de figurino do Olodum Cássia Macedo, 28 anos, também de Salvador, foi mais uma surpreendida pela apresentação de Gilmelândia. “Fiquei feliz em ver artistas como ela aqui no Pelô. Isso só reforça a diversidade da programação local. Ouvir a voz e as músicas dela me fazem lembrar da infância e são lembranças boas”, disse.

 

O show começou justamente com o sucesso mencionado por Maíra, ‘Bate Lata’, sendo seguido por outros hit do carnaval baiano, como “Mila” e “We are carnaval”, música que ela cantou bem perto do público. “O carnaval do Pelourinho é mais intimista, então é tanto uma oportunidade que o folião tem de ver os artistas mais de perto, quanto de nós recebermos essa energia positiva do público”, comentou Gilmelândia.

 

Carnaval Amô Pelo Pelô 2024 - Todo dia é tempo de demonstrar o #AmôPeloPelô. Mas no Carnaval esse movimento se intensifica e o Governo da Bahia investe para fazer das ruas, ladeiras, vielas e largos verdadeiros palcos de expressão da nossa cultura. No Pelourinho, a folia é animada, diversa e democrática que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover, nos palcos, grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, RAP, Pagode/Pagotrap, pop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis.

 

Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contem as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 são os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É o carnaval dos blocos afro, de samba, de reggae e dos afoxés, apoiados por meio do Edital Ouro Negro para desfilar nos três principais circuitos da folia: Batatinha, Dodô e Osmar. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".