#CARNAVALDACULTURA A noite do domingo (11) no Largo Tereza Batista foi animada ao som do reggae de Alumínio

12/02/2024

ALUMINIO

O cantor Alumínio, há 30 anos na estrada do reggae, levou todos a dançarem o ritmo jamaicano, na noite deste domingo (11), no Largo Tereza Batista, no Carnaval Amô Pelo Pelô. Os cabelos ao estilo rastafári se fizeram presentes no espaço que ficou lotado por foliões de várias idades, unidos pelo amor pela música reggae.

Nivaldo Ferreira, conhecido como Alumínio, morador do Santo Antônio Além do Carmo, contou com a presença dos fãs que já seguem sua música nessas três décadas de carreira, tendo cantando em outras cidades do Brasil e até em Nova Iorque, em uma apresentação na Universidade de Columbia.“Tem pessoas aqui que me acompanham há mais de 30 anos. A música reggae agrega um público educado e interessado. A vitamina está nas letras, você vai ouvir, passar a mensagem”, concluiu Alumínio.

ALUMINIO

Itana Rosa, 40 anos, soteropolitana, moradora da cidade de Camaçari, é cantora de MPB com 22 anos de carreira e não deixou de prestigiar o show de Alumínio. “Estou adorando o show, é música de qualidade, reggae super divertido”, ressaltou.

Antônio Roberto Damasceno, 51 anos, morador da Ribeira, em Salvador, eletromecânico, é músico por hobby e diz tocar todos os estilos, inclusive já se apresentou no Pelourinho com bandas que integrou nos anos 1990. “Isso aqui é um espaço que sempre foi necessário. A visibilidade da música do carnaval é toda dada ao axé music, mas a diversidade da música é gigantesca e o reggae aqui na praça é muito necessário para que a festa tenha a sua diversidade”.

Antonio Roberto também elogiou as canções de Alumínio. “Dá para perceber que as letras tem uma certa consciência nas mensagens, isso é muito legal, é sempre bom a gente ouvir música não só a diversão, mas pelas mensagens também”, finalizou.

Carnaval Ouro Negro 2024 - O Carnaval da Bahia é Ouro Negro. Em 2024, foram investidos R$15 milhões para proporcionar o apoio a mais de 170 grupos dos segmentos afro, afoxé, samba, reggae e de índio. Só no carnaval de Salvador são mais de 100 entidades que desfilam nos circuitos oficiais da folia. Entre as entidades contempladas estão grupos tradicionais como o Olodum, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Muzenza e Cortejo Afro.  A SecultBA amplia sua parceria com blocos tão importantes com o intuito de preservar a tradição destes na folia soteropolitana e nas suas comunidades de origem, valorizando as nossas matrizes africanas.

Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contem as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 é os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".