O projeto “Três Artistas” reuniu as cantoras Nancy Viegas, Bruna Barreto e o músico Dimazz, em um show em homenageou ao rock in roll e à Rita Lee. Com sintonia, entrosamento e animação, o trio, que compõe a banda “O baile tutti frutti”, juntamente com as musicistas Ayla, Vanessa, Tamima e Tatiana, se apresentaram pela primeira vez em palco, no início da noite deste sábado, 10, durante o Carnaval do Pelô 2024.
Nancy marcou outros carnavais, seja em cima de trio ou palco, em parceria com outros nomes da cena musical brasileira, como Gerson King Combo, Pitty e Radiola. A carreira individual da cantora é inspirada na música afro-brasileira e afro-estadunidense. “Eu canto rock in roll, mas com influência de jazz, música brasileira, samba chula e rockabilly”, destacou a artista.
Entusiasmado, o folião Herbert Moraes, 37 anos, que trabalha como garçom e roadie de palco, e é soteropolitano da Vasco da Gama, disse que acompanha a carreira das artistas Bruna Barreto e Nancy Viegas desde a Casa da Mãe, no Rio Vermelho. Para ele, qualquer ritmo musical pode ser um aliado nos momentos de tristeza e alegria. “Eu sou eclético e amo música. Para mim, a música afasta o estresse e a depressão. Se eu estiver feliz, eu canto. Se eu estiver triste, eu canto”, contou o folião.
A compositora e cantora, Bruna Barreto, e o compositor e guitarrista, Dimazz, mantêm parceria de trabalhando desde o primeiro projeto autoral da cantora. “Foi uma surpresa, um encontro lindo e uma conexão incrível entre nós e Nancy. Por conta dessa conexão incrível, surgiu o nome do nosso grupo, “O baile tutti frutti”. E a gente vai fazer festa pela cidade!”, contou Bruna Barreto.
Artisticamente forjada em ambientes de barzinhos, Bruna Barreto faz parte da cena musical da Bahia há 21 anos. Ela contou que a sua carreira individual navega nos ritmos de blues e rock. “Eu sou uma pessoa criada na música de barzinhos. Então, eu toco e canto tudo. Para mim, é muito incrível poder ter essa facilidade de gostar de estilos diferentes e fazer todas as coisas que me agradam”, disse a cantora.
“Foi um trabalho que a gente começou do zero, com muito amor, carinho e a gente está muito feliz”, disse a cantora paulista de Piracicaba, Nancy Viegas, que mora na Bahia há mais de 30 anos. Ela pontuou que a construção do repertório musical foi uma escolha desafiante por conta da extensa obra da cantora homenageada.“Ficamos felizes de realizar esse show, com tanta irreverência ao rock in roll e à poesia de Rita Lee”, contou Nancy.
Depois de residir em Rondônia e Rio de Janeiro, o músico soteropolitano, Dimazz, disse que a sua carreira foi impulsionada após retornar para Salvador. Ele contou que ainda neste ano planeja lançar o segundo disco. “O rock é o meu berço e eu não vou conseguir largar. Mas, eu sou fã da música baiana, nas mais diversas formas de expressão e gênero, do pagotrap, que é super atual, Axé Music ao samba-reggae”, pontuou o cantor.
A foliã paraense de Belém, taróloga, astróloga e fã de Rita Lee, Ferna Almeida, disse que o show foi maravilhoso. “Só sinto falta de reconhecer o restante da banda, porque banda nenhuma funciona só com canto. E essa banda é composta por pessoas incríveis”, pontuou a foliã atenta à sonoridade do grupo.