Foto: Roberto Viana
O Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, estava animado com as tradicionais marchinhas dos antigos carnavais. O público presente festejou dançando ao som da Orquestra Compassos.
A Orquestra colocou o público para reviver as marchas carnavalescas dos antigos bailes,ao som de músicas como “Marcha do Remador”, “Mama Eu Quero”, “Cabeleira do Zezé” e “Maria Sapatão”. O público cantou a uma só voz,mesmo os foliões que acompanharam o show sentados nas cadeiras das mesas dos bares.
Na penúltima música, a Orquestra chamou o público à frente do palco para cantar a música “Chame Gente”,de Moraes Moreira e os foliões atenderam à convocação e dançaram embalados pela canção. A última música do show foi uma homenagem a Gal Costa, cantora falecida em 2022.O povo cantou em alto e bom som sob a regência da Orquestra Compassos.
O maestro Raimundo Passos destacou a importância dos festejos no Pelô, queé a preservação das raízesda cultura baiana: “O carnaval do Pelourinho é a retrospectiva dos antigos carnavais, é a essência que nós temos e que têm que sobreviver, porque é a única forma de fazer os resgates das culturas do passado e, nesse show, a energia do público foi maravilhosa. O Governo do Estado está de parabéns”, declarou o maestro.
A vocalista da Orquestra, Marina Silva, embalou o público emprestando a sua voz para celebrar o Carnaval do Pelô:“Achei fantástica a energia do povo no Pelourinho. É sempre surpreendente. Temos a energia do público para cantar mais e melhor. Na verdade, a grande atração do Pelourinho é o público, a gente só faz a trilha sonora para eles brilhares”, destacou.
André Gabeira, cantor da Orquestra, ressaltou a importância da participação nos shows:“O carnaval do Pelourinho é o lugar da gente resgatar a memória, a tradição e a Orquestra Compassos têm esse propósito mesmo, a gente já está há alguns anos participando desse carnaval aqui e é sempre um prazer muito grande”, concluiu.
Foto: Erickson Araújo
Antônio Cal, 56 anos, funcionário, natural de Cachoeira, morador de Piatã, adorou o show: “Está sendo maravilhoso, está excelente”, ressaltou Antônio.
Paulo Raby, 30 anos, morador do bairro de Nazaré, destacou que a apresentação trouxe músicas que fizeram sucesso nos carnavais do século passado: “Apresentação está sendo maravilhosa porque resgatou as músicas que marcaram os anos de 1970, 1980 e 1990, então a nossa geração não sabe e está passando a saber agora”, relatou.
Angélica Sacramento, 75 anos, moradora do Politeama, funcionária dos Correios, destacou que a Orquestra Compassos a fez lembrar da infância com as músicas que marcaram os antigos carnavais. “Achei a Orquestra muito boa, excelente, estou curtindo muito, estou muito alegre. Eu sou setentona, então me faz lembra da minha infância, e dá gosto de ouvir”, ressaltou.