#CARNAVALDACULTURA Foliões fazem a festa no Terreiro de Jesus ao som das fanfarras e marchinhas carnavalescas

11/02/2024

terreiro

Animação não faltou pelas ruas do Pelourinho na tarde do terceiro dia (10) do Carnaval do Amô Pelo Pelô. A banda Brandão da União agitou a festa dos foliões, entre crianças, adultos e idosos, de brasileiros a visitantes de outros países.

 

O maestro André Luiz, subtenente da Polícia Militar da Bahia, estava regendo a Brandão da União, que veio da cidade de São Félix para participar pela primeira vez da folia. André Luiz não esconde a sua alegria de estar animando o Carnaval do Pelô: “Para mim é uma satisfação muito grande participar desta festa grandiosa. Somos de uma cidade Recôncavo da Bahia e este é um sinal de que a Secretária de Cultura do Estado está realmente conseguindo levar as políticas públicas ao interior do Estado”, pontuou.

 

A professora italiana, Rossella Caputo, 35 anos, não conhecia o Pelourinho e optou por viver esta experiência da melhor forma: no Carnaval do Pelô, acompanhada do companheiro, Plínio Rafael Bandeira, advogado, 45 anos. O casal fazia parte do grupo de foliões que seguiam o cortejo puxado pelo microtrio TukTuk Sonoro de Sylvia Patrícia. O grupo foi uma das atrações que tem animado o Terreiro de Jesus. “Eu estou gostando muito e o que me chama mais atenção é a vibração e energia das pessoas”, relatou Rossella Caputo. 

 

Sylvia Patrícia é uma das criadoras do projeto TukTuk Sonoro, concebido há 10 anos. O grupo se apresentou na sexta (09) e no sábado (10) nas ruas do Pelourinho. “Eu sentia saudade de trazer um carnaval mais intimista, um carnaval onde as pessoas estão próximas, como era o carnaval da minha adolescência. Não tinha trio elétrico enorme, só tinham pequenos”, disse a cantora, compositora e instrumentista. Com um repertório que atinge de 8 a 80, como bem pontuou, Sylvia animou o público do Terreiro de Jesus.

 

 “O TukTuk Sonoro combina muito com o Pelourinho por essa característica de trazer famílias, crianças. Eu canto as marchinhas que minha mãe gostava e canto rock and roll em ritmo de marchinhas. Assim, a gente atinge uma gama de público muito ampla, que tem a ver com o carnaval do Pelourinho”, celebrou Sylvia que fez questão de destacar a importância do apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia para a valorização do carnaval 

 

Carnaval do Pelô, segundo os foliões, é o carnaval da família, por sua segurança e organização. Jailton Profeta, 46 anos, eletrotécnico, morador de Salvador, veio com a filha Luanda Profeta, 7 anos, e a sobrinha Geovana, 8 anos, curtir o Carnaval do Pelô, por causa da segurança e organização. Ele, a filha e a sobrinha dançaram animados ao som das bandas de fanfarras que desfilaram as ruas do Pelô na tarde deste sábado. “Estou achando maravilhoso as bandas de fanfarras, agitam o Pelourinho e as crianças brincam e aproveitam bastante”, disse.

 

Se o Pelourinho tem turista o ano inteiro, no Carnaval não podia ser diferente. O carioca Henrique Costa, 40 anos, engenheiro civil, elogiou o carnaval do Pelô: “O carnaval é extraordinário e não perde para ninguém, estou achando maravilhoso e é só o primeiro dia que estou aqui”, ressaltou. Henrique gostou das bandas de fanfarra e da segurança do Pelourinho: “Tem bastante policias, está perfeito, espero que todos os dias de carnaval sejam assim”, declarou.

 

Jocimara dias, 48 anos, cozinheira, soteropolitana, moradora de Pernambués, veio curtir as bandas de fanfarras do Pelô com as filhas: Cintia, 27 anos, Rhiana, 9 anos, e a neta Maria Lins, 2 anos. “Eu gosto do carnaval do Pelô porque é mais família, assim posso trazer a minha filha pequena e a minha neta. É o segundo ano e, com certeza, venho o ano que vem”, afirmou.

Carnaval Amô Pelo Pelô 2024 - Todo dia é tempo de demonstrar o #AmôPeloPelô. Mas no Carnaval esse movimento se intensifica e o Governo da Bahia investe para fazer das ruas, ladeiras, vielas e largos verdadeiros palcos de expressão da nossa cultura. No Pelourinho, a folia é  animada, diversa e democrática que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover, nos palcos, grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, RAP, Pagode/Pagotrap, pop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis.

Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contem as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 são os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É o carnaval dos blocos afro, de samba, de reggae e dos afoxés, apoiados por meio do Edital Ouro Negro para desfilar nos três principais circuitos da folia: Batatinha, Dodô e Osmar. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".