#CARNAVALDACULTURA Daniela Mercury celebra 50 anos de blocos afro com Ilê Aiyê, Olodum e Muzenza

10/02/2024

dani

Os foliões lotaram o Largo do Pelourinho na noite desta sexta-feira (09) para conferir o encontro da cantora Daniela Mercury com os grupos Ilê Aiyê, Olodum e Muzenza. A artista iniciou sua apresentação no Carnaval Amô Pelo Pelô com uma sequência das músicas mais conhecidas como “O Canto da Cidade”, “Música de rua” e “Ilê Pérola Negra”.

Empolgada com o convite de se apresentar no Pelourinho, Daniela Mercury prometeu retornar ao centro nos próximos anos. “O Pelourinho é extraordinário, amamos esse lugar que é um espaço de renovação, transformação e do renascimento dos blocos mais bonitos do mundo. Venham para o Centro Histórico, vai ser inesquecível e espetacular. Eles (blocos afros) estão todos os anos e agora venho para cá todo ano também”, diz Mercury.

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Quem foi ao Centro Histórico curtir o som da Rainha do Axé foi o advogado Everton Pantoja, de 30 anos. Morador da Cidade Baixa, Everton aprovou a iniciativa de trazer grandes atrações para o Pelourinho. “Daniela como sempre é a rainha, uma mulher que encabeça e valoriza a cultura negra. Ela convida os blocos afro para o show dela e traz a ancestralidade para o público. É uma mulher que é do axé e é fantástico toda a performance dela como compositora e artista”.

O advogado também destaca o fato da cantora valorizar suas raízes. “Daniela é uma cantora que nunca esquece da sua terra. Ela a representa em sua arte. Então, é sempre bom ver Daniela aqui no centro da cidade, que é um pólo cultural e histórico de Salvador e da Bahia”, explica.

Gabriel Mercury estreou no Carnaval do Pelô - Quem também se apresentou no Pelourinho mais cedo, nesta sexta-feira (09) foi o filho de Daniela, Gabriel Mercury. O artista reuniu famílias, crianças e foliões no Largo Pedro Arcanjo com um repertório que passeou pelas obras de Armandinho, Moraes Moreira, Gilberto Gil, Caetano Veloso e da própria mãe.

Gabriel, que antes assinava Póvoas, sobrenome do pai, comentou sobre a troca do nome. “O que me trouxe à música foi o compor canções, depois eu também fiz backing vocal, mas quando passei a querer ser artistas/cantor, eu decidir pegar o nome da minha mãe (Daniela Mercury) que também é meu, o Mercuri que vira Mercury, então a partir de agora sou Gabriel Mercury” revela o artista, que em 2023 apresentou o show Oxente Acústico ao lado da mãe.

Sobre a emoção de cantar no Pelourinho, Gabriel define: “Foi muito especial para mim fazer a estreia desse show aqui no Pelourinho, no Largo Pedro Arcanjo. Fico muito feliz que o Governo do Estado esteja apoiando um show tão especial, de um sonho que venho nutrindo há muito tempo e que se materializou através desta apresentação”, comemora.

Carnaval Amô Pelo Pelô 2024 - Todo dia é tempo de demonstrar o #AmôPeloPelô. Mas no Carnaval esse movimento se intensifica e o Governo da Bahia investe para fazer das ruas, ladeiras, vielas e largos verdadeiros palcos de expressão da nossa cultura. No Pelourinho, a folia é animada, diversa e democrática que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover, nos palcos, grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, RAP, Pagode/Pagotrap, pop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis.

Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contem as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 são os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É o carnaval dos blocos afro, de samba, de reggae e dos afoxés, apoiados por meio do Edital Ouro Negro para desfilar nos três principais circuitos da folia: Batatinha, Dodô e Osmar. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".