Na primeira noite de shows do Carnaval #AmôPeloPelô 2024, a cantora Márcia Castro e os músicos da sua banda apresentaram, no Largo Pedro Archanjo, um show em ritmo de samba-reggae, entoando canções já consagradas, a partir da década de 1970, por grupos como Olodum, Reflexu’s e a banda feminina de percussão Didá.
A cantora escolheu contagiar o público com o reportório “Roda de Samba-Reggae”, em reconhecimento e valorização das nossas raízes ancestrais, a exemplo das contribuições de Antônio Luís Alves de Souza, o Neguinho do Samba (1955-2009), um dos precursores do samba-reggae e fundador da Didá.
Ao se referir ao tema do carnaval, “Nossa energia é ancestral”, definido pelo Governo da Bahia, a cantora Márcia Castrou contou que foi uma grande coincidência com o repertório escolhido por ela.
“Eu tenho feito esse estudo há muitos anos da música baiana matricial, que deu origem a toda música pop baiana e ao Axé Music. Exatamente neste ano, em que o Ilê Aiyê comemora 50 anos e o tema do carnaval é “Nossa energia é ancestral”, eu venho com a “Roda de Samba-Reggae”, trazendo esse repertório ancestral.”
Animada com a folia, a turismóloga Andréa Castro contou que aprecia o trabalho da cantora Márcia Castro, porque as canções convidam o público para dançar. “Eu sempre danço”.
Durante o show, Márcia Castrou apresentou uma canção inédita de seu novo álbum, intitulada ‘Que povo é esse?’. “Essa canção fala do povo que rala, rola, que trança a trança e balança”, conta a cantora.
“A gente está largando com o pé direito aqui, no Pelourinho, e eu tenho certeza que será um carnaval inesquecível. Eu fico muito feliz de ter essa confluência de coisas do universo, porque a nossa música afro é que edifica tudo e é o sentido de nosso carnaval. Sem a nossa música afro, seria mais uma festa de camarote. Então, é a minha obrigação tocar esse projeto e vou fazer isso por muitos anos”, concluiu.
apresentação do Moreno Veloso e do Alexandre Leão”, explica.
Carnaval Amô Pelo Pelô 2024 - Todo dia é tempo de demonstrar o #AmôPeloPelô. Mas no Carnaval esse movimento se intensifica e o Governo da Bahia investe para fazer das ruas, ladeiras, vielas e largos verdadeiros palcos de expressão da nossa cultura. No Pelourinho, a folia é animada, diversa e democrática que abraça o carnaval de rua, microtrios e nanotrios, além de promover, nos palcos, grandes encontros musicais e variados ritmos numa ampla programação. Tem Afro, Reggae, Arrocha, Axé, Antigos Carnavais, Samba, RAP, Pagode/Pagotrap, pop e Guitarra Baiana, além de Orquestras e Bailes Infantis.
Carnaval da Cultura – Comemorar, enaltecer e fortalecer os Blocos Afro em seus 50 anos de existência, contados a partir do nascimento do Ilê Aiyê, o pioneiro, é garantir que a festa também seja um lugar para que negras e negros baianos contém as suas narrativas e façam parte da história do mundo. Por isso, o tema do Carnaval da Bahia em 2024 são os 50 anos de Blocos Afro - Nossa Energia é Ancestral. Em cada circuito, em cada sorriso, em cada bloco desfilando as belezas do povo preto, em cada brilho pelas ladeiras do Pelô. É a folia animada, diversa e democrática do Carnaval e é também a preservação do patrimônio cultural, com o apoio ao carnaval tradicional dos mascarados de Maragojipe. O Carnaval da Cultura é promovido pelo Governo do Estado, "50 anos dos Blocos Afro - Carnaval da Bahia 2024 - Nossa Energia é Ancestral".