Hitmus em Salvador apresenta dança de rua no Quarta que Dança

18/07/2010
No fim de tarde da quarta-feira, 21 de julho, a 12ª edição do Quarta que Dança, promovida pela Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB, unidade da Secretaria de Cultura do Estado – SecultBA, leva dança de rua ao Centro Histórico de Salvador. Vindo do município de Itambé, do interior da Bahia, o grupo Hitmus faz apresentação gratuita, a partir das 17 horas, na Praça da Sé, com a coreografia Hitmus em Salvador, que trata dos sentimentos de medo e fragilidade. Estes temas atuais se mostram através da expressão do corpo com referência aos perigos da noite, à insegurança e à criminalidade. Oito dançarinos fazem interpretações com passos marcantes, expondo a dança de rua como uma maneira encontrada para escapar dos problemas cotidianos. Hitmus em Salvador FICHA TÉCNICA Diretora e coreógrafa: Maria Aparecida Silva Lemos Dançarinos: Aline Arruda da Fonseca, Carlos Nykolas Santos Lemos, Clero Silva Souza, Grazyele Lemos Flores, Juaci Borges Santos, Loiziano Vieira Oliveira, Samile Prates Campos e Sara Trindade Borges SERVIÇO Quando: 21 de julho, quarta-feira, às 17 horas Onde: Praça da Sé – Centro Histórico de Salvador Quanto: Gratuito Mais informações: www.fundacaocultural.ba.gov.br/quartaquedanca2010 Sobre o Quarta que Dança 2009/2010 A Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB, unidade da Secretaria de Cultura do Estado – SecultBA, promove a 12ª edição do Quarta que Dança, projeto que visa à difusão da dança em suas diversas vertentes e o estímulo à pesquisa e produção coreográficas na Bahia. Sempre às quartas-feiras, desde 31 de março e até 11 de agosto, a Sala do Coro do Teatro Castro Alves e ruas e praças do Centro Histórico de Salvador têm sido palco para um total de 20 trabalhos de dança, selecionados dentre 60 projetos inscritos. O Quarta que Dança surgiu em 1998 e, ao longo destes anos, proporcionou a montagem de mais de 150 apresentações de variados grupos e propostas artísticas. Em 2007, as inscrições para participação passaram a ser feitas exclusivamente via edital, em duas categorias – além dos tradicionais Espetáculos de Dança, deu-se espaço para Trabalhos em Processo de Criação, com objetivo de estimular o debate em torno dos processos construtivos. Já no ano seguinte, 2008, outras duas categorias foram criadas: Intervenção Urbana e Dança de Rua, ampliando as possibilidades estéticas abrigadas e levando o Quarta que Dança também para as ruas da cidade. “O Edital coloca na vida cultural da Bahia, durante mais de quatro meses, 20 novas produções coreográficas. Se promove o artista, o projeto também quer, mais e mais, realizar atividades que estimulem uma formação em dança aberta ao público. Difunde-se a dança em suas variadas formas, fomenta-se, assim, a produção artística e desenvolve-se todo um trabalho de formação de plateia”, afirma Márcio Meirelles, Secretário de Cultura do Estado da Bahia. “Este projeto consolida um espaço para apresentações de dança no Estado, estimula a profissionalização e o reconhecimento de artistas e grupos baianos, assim como o surgimento de novos talentos. Juntamente com os editais Yanka Rudzka – Apoio à Montagem de Espetáculos de Dança, e Ninho Reis – Apoio à Circulação de Espetáculos de Dança no Estado, o Quarta que Dança integra uma política cultural que visa a incentivar, valorizar e difundir a dança na Bahia”, resume Gisele Nussbaumer, diretora da FUNCEB. Nesta edição, os 20 contemplados nas quatro categorias se beneficiam com uma premiação total de R$ 87 mil, ultrapassando a verba concedida na edição anterior (R$ 76 mil em 2008). A programação inclui trabalhos da capital e do interior do Estado e contempla também oficinas, bate-papos e palestras. Para proporcionar o acesso democrático, os eventos realizados nos espaços públicos são gratuitos, e as apresentações na Sala do Coro do TCA têm ingressos ao custo de R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia-entrada). “É notória a importância do Quarta Que Dança para o cenário de dança na Bahia, mostrando uma diversificada produção artística, com novas pesquisas corporais e proposições coreográficas”, afirma Alexandre Molina, diretor de Dança da FUNCEB.