Júlio Medaglia rege o próximo concerto da Osba no dia 22 de julho

16/07/2010
Um dos grandes nomes da música no Brasil, o maestro paulista será o maestro da próxima edição da série “Quintas Sinfônicas”. A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) apresenta mais um concerto da Série Quintas Sinfônicas desta vez sob a regência de um dos mais renomados maestros brasileiros, o paulista Júlio Medaglia, e com a participação do violinista Samuel Dias, como solista convidado. O concerto será no dia 22 de julho, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, às 20 horas. O programa destaca peças consagradas de mestres europeus: O Moldávia, de Bedrich Smetana (1824-1884); Concerto para violino e orquestra em Ré maior, op.35, de  P. I. Tchaikovsky (1840-1893)e a Sinfonia nº. 9 em Mi menor, op.95 (Do Novo Mundo), de  Antonin Dvorák (1841-1904). Os ingressos custam R$10,00 (inteira). A OSBA é mantida pela Secretaria de Cultura do Estado, por meio da Fundação Cultural e Teatro Castro Alves. Julio Medaglia (Regente) – É um dos nomes mais atuantes e respeitados da música brasileira, não só como maestro, mas também como compositor, arranjador, escritor e gestor de importantes projetos e instituições, com atuação também em emissoras de rádio e televisão. Natural de São Paulo, diplomou-se em regência sinfônica na Alemanha, na Meister-klasse da Escola de Música Superior da Universidade de Freiburg. Viveu naquele país por mais de 10 anos, regendo algumas das mais importantes orquestras, entre elas, a Filarmônica de Berlim. Além de sua atividade como maestro no Brasil e no exterior, compôs mais de uma centena de trilhas sonoras para teatro, cinema e televisão, tendo recebido inúmeros prêmios. Foi um dos fundadores do Tropicalismo. É o autor do arranjo original da música “Tropicália”, de Caetano Veloso, que deu origem ao movimento. Ensaísta, possui livros publicados como autor e tradutor (Música Impopular, Ed.Global; Música, Maestro! Ed. Globolivros; O Jazz, Ed. Perspectiva). É membro da União Brasileira de Escritores. Produziu espetáculos cênico-musicais para grandes plateias. Montou a ópera Aída em estádios de futebol em seis capitais brasileiras com cenários da ópera Caracalla de Roma. Montou a cantata cênica Carmina Burana na praia de Copacabana e no Pacaembu, com 30 toneladas de cenários para mais de 100 mil pessoas.  Criou uma cantata cênica sobre a história do Brasil em seis palcos diferentes na pedreira de Curitiba para mais de 50 mil pessoas.  Aqui em Salvador, participou da montagem e regeu da ópera afro-brasileira Lídia de Oxum, de Lindembergue Cardoso, no TCA e às margens da Lagoa de Abaeté, para 30 mil espectadores. Foi Supervisor Musical Artístico da Rede Globo; por duas vezes regente titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo; Por ocasião do centenário da morte de Carlos Gomes, regeu e gravou em vídeo e CD,com os 200 artistas da Ópera Nacional da Bulgária, a ópera O Guarany, evento transmitido por vários países europeus. Desde 2008, é regente convidado da Ópera Nacional da Bulgária. SAMUEL DIAS (solista) - Iniciou seus estudos musicais aos 12 anos com Leandro Dias. Aos 14, passou a ter aulas com Igor Sarudianski, e logo depois passou para a classe do professor Claudio Micheletti. Em 2008 entrou na Academia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente tem aulas de violino com Emmanuele Baldini, atual spalla da OSESP, e musica de camara com Johannes Gramsch.  Teve Master Classes com Antonio Menezes, Kuba Jakovitkiz, Augustin Hadelich e James Eines.  Em 2009 fez estágio na OSESP. Atualmente  é primeiro violino do Quarteto da Academia e spalla da camerata da academia da OSESP. O Moldávia - Poema sinfônico – B. Smetana - Pianista, violinista, regente e compositor, Smetana é hoje particularmente famoso pela sua ópera A Noiva Vendida (e outras menores, como Dalibor e Libuse), freqüentemente encenada nos maiores teatros do mundo. Ao lado desta atividade operística, conseguiram notoriedade mundial os poemas sinfônicos do ciclo “Má Vlast” (a minha Pátria). O Moldávia é o segundo de um ciclo de seis poemas, inspirados em lendas, acontecimentos históricos e paisagens naturais, compostos entre 1874 e 1879, juntamente com o quarteto em Mi Menor “De Minha Vida” (quase uma autobiografia). Smetana escreveu ainda um Trio para piano, violino e violoncelo, um segundo quarteto de cordas, várias obras para piano, ciclos de danças e lieder para canto e piano, quase sempre inspirado no folclore nacional bohemo. Concerto em Ré Maior, Op.35, para violino e orquestra – P. I. Tchaikovsky - Composto em 1878 teve sua estreia em Viena três anos depois: esta obra é hoje umas das favoritas dos concertistas; de fato é uma das páginas do mais extraordinário virtuosismo escritas para violino, principalmente no primeiro e último movimento, de uma técnica verdadeiramente transcendental. Ao contrário da tradição dos grandes concertos para violino (Beethoven, Mendelsson, Brahms e outros}, em Tchaikowsky não há desenvolvimento nem dinâmica interna ou elaboração temática: há, ao contrario, um abandono absoluto ao canto e a melodia, sem tantas  preocupações formais; uma melodia sempre animada por um ritmo quase de dança, sensível e sensual. Sinfonia no 9, em Mi Menor, Op.95 (Do novo mundo)  Antonin Dvorák - A Sinfonia é assim chamada porque composta alguns meses depois da chegada de Dvorák aos Estados Unidos, em Setembro de 1872, convidado pelo Conservatório de Música de Nova Iorque, para ensinar composição. Apesar de Dvorák querer, escrevendo esta Sinfonia, homenagear a terra americana que o hospedava e onde tinha feito contatos com a música popular original, ou seja, a índia e negra, a obra é mais uma inflamada invocação à sua própria pátria, um episódio de amor aos seus antigos mitos populares. Por outro lado está presente o elemento folclórico americano, com suas fórmulas melódicas e rítmicas que dão um ar particular ao discurso sinfônico que, contudo, se mantém essencialmente clássico na sua estrutura e na substância do seu estilo. A estréia da Sinfonia deu-se no Carnegie Hall, em um concerto da Sociedade Filarmônica em Dezembro de 1893. **************************************************************************** PROGRAMA OSBA – Regente: Maestro Julio Medaglia B. SMETANA O MOLDÁVIA, Poema sinfônico P. I. TCHAIKOWSKY CONCERTO em Ré Maior, Op.35, para violino e orquestra I. Allegro moderato II. Canzonetta.Andante III. Finale.Allegro vivacíssimo Solista: Samuel Dias (violino) A. DVORÁK SINFONIA N.9, em Mi Menor, Op.95 (Do novo mundo) I. Adágio. Allegro molto II. Largo III. Scherzo. Molto vivace IV. Allegro com fuoco ********************************************************************************** SERVIÇO: O quê: Orquestra Sinfônica da Bahia – Série Quintas Sinfônicas Regência: Maestro Julio Medaglia Solista: Samuel Dias (violino) Onde:                              Sala Principal do Teatro Castro Alves Quando:                          22 de julho, quinta-feira, às 20 horas Ingressos (inteira):         R$ 10,00